A Umbanda, Jurema e o Candomblé no Ritmo dos Sambas-Enredo

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SAMBA ENREDO CARVANAL 2025 - 01

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O Carnaval com a Força da Cultura religiosa Afro-Brasileira, com a Umbanda, Jurema e o Candomblé no Ritmo dos Sambas-Enredo é mais do que festa, mais do que brilho e desfiles. Ele é a expressão da identidade de um povo, um palco onde a ancestralidade afro-brasileira encontra seu maior expoente. E você? Qual escola de samba carrega no coração e vê como uma verdadeira representante da cultura e da ancestralidade?

Entre os tamborins e as batidas do surdo, ecoa a história de resistência, de luta e de afirmação da cultura negra, onde a Umbanda e o Candomblé se fazem presentes não só como temas, mas como fundamento, raiz e inspiração.

Este ano, os sambas-enredo prometem um verdadeiro tributo à espiritualidade e à força de religiões que moldaram o Brasil. O Jornal do Axé, reconhecendo a importância dessa representatividade, dará uma atenção especial às escolas de samba que levam à avenida a força dos Orixás, a magia das encruzilhadas, o legado dos Malês e a resistência dos quilombolas.

Nosso compromisso é com a difusão da cultura, sem favorecimento a nenhuma agremiação, mas com respeito e dedicação à valorização de cada manifestação que fortalece o povo do Axé.

O Salgueiro, por exemplo, traz um samba que exala ancestralidade e espiritualidade. "Prepare o alguidar, acende a vela e aponta a sentinela", versos que traduzem o ato de saudar os guias, de preparar a gira, de chamar Exu para abrir os caminhos. "Sou herança dos Malê, fama de rua e arisco, uso Pedra de Corisco para blindar meu dia a dia", trecho que remonta à resistência dos negros islamizados que se rebelaram contra a escravidão na Bahia, entrelaçando história e religião.

A iniciativa de levar a espiritualidade afro-brasileira para os desfiles carnavalescos é um passo fundamental na luta contra a intolerância religiosa, o racismo e o preconceito. A cada tambor que ressoa nas avenidas e sambódromos pelo Brasil, a cada baiana que gira, a cada ogã que bate o couro do atabaque, a história de um povo que resistiu e resiste se faz presente.

Mais do que uma celebração, é um manifesto pela liberdade de culto, pelo direito à existência, pela permanência das tradições que foram perseguidas, mas nunca apagadas.

Não importa se você torce pelo Salgueiro, pela Mangueira, pela Portela ou por qualquer outra escola.

O importante é reconhecer que cada desfile carrega o suor, o sangue e o orgulho de um povo que fez do samba sua oração e do Carnaval seu templo. Que venham os desfiles, que os tamborins rufem, e que a cultura afro-brasileira brilhe mais uma vez na avenida, sob a benção de Exu, Ogum, Xangô e de todos os Orixás!

Diga você? Qual escola de samba carrega no coração e vê como uma verdadeira representante da cultura e da ancestralidade? Compartilhe sua paixão e conte para nós qual samba-enredo mais te emociona neste Carnaval! Gostou? compartilhe e comente no final da página! www.jornaldoaxe.com.br